Recicla Sampa

By Thais Abrahão,

A Reciclus foi uma das fontes citadas na matéria intitulada “Tudo o que você precisa saber sobre reciclagem de lâmpadas”, publicada no dia 23/07, no portal Recicla Sampa.

 

Clique aqui e leia a matéria na íntegra.

Artigo #2 – A arte de lidar com a imprensa acabou?

By Thais Abrahão,

Nos anos 90, quando me formei em Comunicação Social, os futuristas previam: o rádio estava fadado a morrer, o jornal impresso contava os dias para o fim e quem trabalhava em assessoria de imprensa não era jornalista. Muito tempo depois, os cenários mudaram. Esses veículos estão por aí, cumprindo seus importantes papéis e, quando bem geridos e adaptando-se a novas realidades, compartilhando espaços com outros meios e se renovando. E quanto à polêmica sobre a função, não vale nem comentar.

 

O medo do novo é compreensível. Afinal, como resistir à internet, às redes sociais, ambientes muito mais atraentes visualmente e acessíveis até no celular? Se a própria mídia mudou, o mesmo não deixaria de ocorrer com o trabalho do jornalista, seja nas redações, seja nas agências de comunicação corporativa e, especialmente no nosso caso, nas assessorias de imprensa.

 

Com a pandemia, todos correram para se adaptar aos contatos virtuais, a entrevistas onde o que importa não é mais se a imagem é perfeita, se o cenário está organizado, se o terno e a gravata estão impecáveis, mas sim se a fonte e o conteúdo têm algo a acrescentar e podem auxiliar no entendimento dos fatos.

 

O que antes eram imperfeições ou até amadorismo, hoje são o retrato da vida como ela é. Afinal, fontes são pessoas e têm suas rotinas diárias. Basta ver que muitas entrevistas e entradas ao vivo em programas jornalísticos já viraram memes. É o filho que grita pela mãe, é o cachorro que vem deitar no colo do repórter ou dá uma cafungada na câmera… E vamos em frente, pois o que importa é a mensagem.

 

As redações já vinham ficando cada vez menores, e diante da impossibilidade de colocar muita gente no mesmo espaço, praticamente sumiram com a quarentena. Os jornalistas, assim como os clientes, passaram a trabalhar de casa. A assessoria de imprensa vive de contatos, de conhecer pessoas, de relacionamento, além, é claro, de conteúdo relevante. E aí, onde está o manual para lidar com isso?

 

Não existe fórmula, mas assessorias quem já tinham os contatos fortalecidos, seguiram fazendo seu trabalho. Celular, Whats app, e-mail têm sido as ferramentas para driblar essa distância. E tem dado certo! A pandemia mostrou que a atuação das assessorias se valorizou, pois encontrar uma boa fonte é tarefa árdua, que leva tempo e demanda disposição e paciência. Se você tem isso a oferecer, haverá alguém do outro lado interessado em te ouvir.

 

Por tudo isso, eu acredito que a arte de lidar com a imprensa não morreu, principalmente para as agências que fazem um trabalho ético e cuidadoso. Nós nos transformamos um pouco a cada dia. Hoje, como nunca antes, o contato com o jornalista deve ter sempre um bom motivo, uma pauta de interesse para a sociedade e recheada de dados. As pessoas estão com o tempo curto, sendo bombardeadas com todo tipo de informação. E preocupadas com o futuro.

 

Já em relação ao cliente, é importante reforçar a disponibilidade em atender o jornalista às vezes em horários mais estendidos, e a disposição em se informar e atualizar a todo momento. Ter algo a dizer dá trabalho!

 

Não seremos as mesmas pessoas depois da pandemia, e isso influi na forma de fazermos nosso trabalho. O assessor de imprensa seguirá criando pontes e vínculos, levando informação relevante do seu cliente à sociedade, por meio da imprensa. E os jornalistas nas redações já perceberam que as assessorias são um apoio precioso nesses tempos difíceis. Ainda que a distância física se mantenha por um bom tempo, a arte de lidar com a imprensa está viva. Como nunca!

 

Thais Abrahão é jornalista e diretora da Presstalk Comunicação

 

Quer falar com o seu cliente? Fale primeiro com a gente: contato@presstalk.com.br.

 

JUL/20

Artigo #1 – A crise é o momento de comunicar

By Thais Abrahão,

É tropeçando que se vai longe. Ditados populares, ainda melhor quando misturados, sempre têm muito a dizer, seja a profissionais da área de comunicação, seja a clientes ou empreendedores.

 

Ao longo desses meses de pandemia, vi muitos empresários preocupados, desesperados, pois viram seus negócios derreterem e o faturamento evaporar. Mas qual o motivo de alguns terem ficado para trás, enquanto outros, ainda que devagar, continuaram em frente?

 

Em minha humilde percepção e com a experiência de mais de 20 anos em comunicação corporativa posso afirmar: a comunicação fez, sim, a diferença para os que estão sobrevivendo, mesmo que tenham ficado de portas fechadas.

 

Como consumidores, nós nunca esqueceremos de quem nos ouviu e nos atendeu bem, ainda que em uma crise como a que estamos passando, sem precedentes. Só que para chegar a esse ponto havia uma ferramenta, um aplicativo, um site, um post na rede social, ou seja, uma forma de se comunicar com o seu cliente, anterior à crise.

 

Quem não dava a mínima até então para manter um canal digital com seus clientes, hoje está molhando a máscara com lágrimas. Esses que resistiram, encastelados em seu mundo analógico, viram tudo virar do avesso em poucos meses. E pensaram: e agora, como vou vender?

 

Se há um lado bom nessa crise multifacetas que estamos vivendo (saúde, economia, política) foi ter obrigado muita gente a abrir suas mentes.

 

O mercadinho da esquina, que publica suas novidades no Instagram, agora recebe o seu pedido pelo Whatsapp, entrega com hora marcada e recebe pelo aplicativo do seu celular. Não é mais ficção científica, nem algo fora da capacidade financeira de um pequeno negócio. É tecnologia, estratégia e conteúdo.

 

E por trás desse conteúdo, quem é que está mesmo? Sim, um jornalista, que busca a informação e desenvolve a mensagem adequada ao seu público.

 

Por tudo isso, não espere a próxima crise para se comunicar melhor. Mostre ao seu cliente que você está pensando nele e que sabe como atender suas necessidades, até mesmo aquelas que ele nem conhece ainda.

 

Seja como aquele aplicativo de entrega de comida que sempre manda os lembretes em horários próximos ao almoço. Se quando você recebe a notificação ainda não está com fome, acaba ficando!

 

Thais Abrahão é jornalista e proprietária da Presstalk Comunicação

 

Quer falar com o seu cliente? Fale primeiro com a gente: contato@presstalk.com.br.

 

JUL/20