Assessoria de imprensa faz o que mesmo? Desde os primórdios, até hoje em dia, o título acima consiste na dúvida que paira sobre a cabeça de alguns clientes que contratam uma coisa, mas querem outra, sem saber que precisam de algo totalmente diferente.
Essa confusão ocorre com frequência entre publicidade e assessoria de imprensa, e em que momento cada ferramenta será mais adequada aos objetivos da sua empresa. Some-se a isso a mudança pela qual as assessorias de imprensa têm passado nos últimos tempos, com a exigência do mercado de “ir além”, ou seja, de se reinventar.
Recentemente, fizemos uma proposta para um cliente da área de mobiliário. Já nesta fase começamos a imaginar onde divulgar o lançamento, o que destacar dentre os diferenciais e sobre que mensagens vamos nos apoiar para chamar a atenção da imprensa. Não vou detalhar aqui, mas ideia é muito boa e surfaria perfeitamente a onda do home office, que aflorou com a pandemia.
Em outra oportunidade, tratava-se de um laboratório, que produz embalagens específicas para o setor farmacêutico e cosmético, mas ainda assim com potencial para divulgação na imprensa de massa pela engenhosidade e utilidade.
Em ambos os casos, no final das conversas e depois de várias tentativas de negociar o fee a preço de banana, o cliente nos perguntou: “como vou saber se o seu serviço nos fará vender mais?”
A assessoria de imprensa não “vende” nada! Deixemos essa tarefa nobre para a equipe de marketing e vendas. Entretanto, as agências antenadas vão além da assessoria de imprensa, produzindo conteúdo de qualidade. Este, sim, vende muito e pode gerar resultados concretos para as empresas por meio do marketing digital. Essas duas especialidades caminham cada dia mais juntas.
Na assessoria de imprensa, o trabalho consiste em construir imagem, reputação, laços de confiança com o jornalista, que, se avaliar que a pauta é boa, vai falar com a sociedade sobre sua empresa, por meio do veículo.
O leitor, por consequência, ao ler a matéria, vai analisar se tem interesse em adquirir o seu produto ou serviço, diante do que a notícia publicada informou. Esse processo não funciona sem um conteúdo de qualidade e sem a habilidade do timming da produção jornalística.
Mas voltemos ao custo x benefício. No final das contas, não raro o fee mensal de uma assessoria de imprensa custa menos que um simples anúncio, dependendo do veículo. E o retorno em termos de credibilidade é muito maior.
E é evidente que apenas uma pequena parcela do público-alvo irá ter acesso àquela informação constante no anúncio (leitores do veículo), que pelo viés publicitário e “vendedor” não tem a mesma credibilidade de uma matéria jornalística.
Conquistar espaço para o seu cliente na imprensa, de forma espontânea, depende da qualidade do conteúdo produzido e da expertise da agência em construir o relacionamento com o jornalista. É um pacote completo, que nem toda agência está apta a oferecer.
Se você quer saber mais, fale com a gente: imprensa@presstalk.com.br