Com inflação alta, consumidor vai menos ao supermercado e corta carne, bebida alcoólica e iogurte
SÃO PAULO, ABRIL de 2022 – Com a inflação em alta, 77% dos consumidores estão buscando saídas para fazer o dinheiro render no supermercado, mesmo que isso signifique cortar itens símbolos da inserção da população em faixas de consumo mais nobres, como carne e iogurte. Esta é uma das constatações de uma sondagem realizada pelo Sincovaga (Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios de São Paulo) com 200 pessoas, em estabelecimentos da capital, na primeira semana de abril de 2022.
Com a pandemia e o aumento de preços, 67% dos entrevistados passaram a ir menos ao supermercado e 79% afirmaram que o volume adquirido em cada visita diminuiu, antes 9% que disseram que nada mudou.
Entre as providências tomadas pelos consumidores para driblar a alta de preços estão: pesquisar preços em vários estabelecimentos (75%); cortar supérfluos (63%); priorizar promoções (61%); experimentar marcas mais acessíveis (59%), diminuir quantidades (44%); fazer compras fracionadas (32%); cortar itens básicos (14%) e estocar produtos (11%).
A alta nos preços dos combustíveis também impactou na escolha do estabelecimento para 54% dos consumidores, dos quais 49% passaram a preferir os mercados de vizinhança, seguidos dos supermercados (29%) e hipermercados (22%) e supermercados online (20%).
Com relação a marcas, a fidelidade deixou de ser um hábito para 63%, que afirmaram que experimentaram outros produtos nas categorias de compra mais recorrentes. Para 67%, isso chegou a acontecer mais de uma vez desde o início da pandemia.
As categorias de produtos em que as trocas ocorreram com mais frequência foram: higiene e limpeza (77%); itens básicos (arroz, feijão, farinha) (74%); laticínios (queijo, leite, iogurte) (55%); carnes (41%); congelados (31%); embutidos (salsicha, linguiça) (31%); bebidas (29%), mercearia (26%) e pães e massas (23%).
Considerando os itens citados, 52% disseram ter deixado de consumir alguns deles recentemente. Disparada nessa lista está a carne (73%), seguida por bebida alcoólica (10%), iogurte, queijo e laticínios (10%), feijão (6%), bolacha e biscoito (6%), dentre outros.
Todas essas mudanças de hábito de consumo influem também na expectativa do consumidor em relação à economia em 2022, já que para 64% ela deve piorar, enquanto 10% acreditam que ficará igual. Outros 26% têm esperança de que a situação econômica do país irá melhorar ainda este ano.
Sobre o Sincovaga
Com 90 anos de história, o Sincovaga (Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios de São Paulo) representa mais de 40 mil empresas da categoria econômica do varejo de gêneros alimentícios, entre elas as que comercializam, predominantemente, alimentos, produtos de higiene pessoal e de limpeza doméstica no Estado de São Paulo.
Dentre os estabelecimentos representados estão hipermercados, supermercados, autosserviços, mercados, mercadinhos, lojas de conveniência, quitandas, mercearias, empórios, laticínios e sacolões.
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