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ASAS Health

Cuidados Paliativos são tema de simpósio online

SÃO PAULO, SETEMBRO de 2021 – No cenário mundial é evidente o processo de transição demográfica, com o aumento no número de idosos e de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), muitas vezes descobertas tardiamente. Se por um lado a ciência vem progredindo e aumentando a expectativa de vida da população, por outro observamos a diminuição da discussão sobre a morte.

 

Com isso, em muitos casos, o aumento de expectativa da vida é realizado de forma artificial, trazendo ao paciente e sua família um sofrimento em vários aspectos: físico, psicológico, social e espiritual. Nesse contexto surgem os Cuidados Paliativos.

 

Cuidados Paliativos hoje é definido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma abordagem que tem como finalidade melhorar a qualidade de vida dos pacientes, de suas famílias e de seus cuidadores, diante do sofrimento relacionado à sua saúde, proveniente de uma doença grave. Por meio da prevenção e alívio do sofrimento, da identificação precoce, avaliação impecável e tratamento de dor e demais sintomas. Esse suporte é realizado durante toda a trajetória da doença e até mesmo após o óbito, com a assistência ao luto.

 

Percebendo a importância deste serviço para o público, a Unimed Cascavel contratou uma consultoria especializada, o Grupo ASAS (Associação Sênior de Apoio à Saúde), para treinamento da equipe multidisciplinar e apoio na implantação da Rede de Cuidados Continuados, seguindo a proposta de atendimento em rede criada diretamente pela operadora.

 

“Trata-se de um programa de assistência ampla ao paciente com doença crônica e progressiva e a seus familiares, que busca melhorar a qualidade de vida, integrando aspectos psicológicos, sociais e espirituais”, afirma o Dr. Juliano Maximiano David, médico paliativista da Rede de Cuidados Continuados da Unimed Cascavel.

 

A fim de compartilhar o conhecimento sobre Cuidados Paliativos com outros profissionais da área médica, enfermagem, nutrição, psicologia, estética e religião/espiritualidade, médicos cooperados, residentes, acadêmicos e rede prestadora, a equipe da Rede de Cuidados Continuados da Unimed Cascavel realiza nos dias 29 e 30/09 e 01/10 o 2° Simpósio Interdisciplinar de Cuidados Paliativos, evento gratuito e online. Serão realizadas discussões sobre o trabalho multidisciplinar em Cuidados Paliativos, com a participação dos consultores do ASAS Health.

 

“A Rede de Cuidados Continuados da Unimed Cascavel teve seu piloto inaugurado em 2019 e desde então vem se consolidando como referência na área. Saber que o processo de ensino foi concluído com sucesso e que hoje eles auxiliam na disseminação do conhecimento é uma grande satisfação”, afirma Beatriz Souza, gerente de enfermagem do Grupo ASAS Health.

 

“O sucesso dos cuidados paliativos depende da coordenação por uma equipe multiprofissional bem treinada. Quando o foco é o cuidado multidisciplinar, quem ganha é o paciente”, avalia Celenir Teló, coordenadora da Rede de Cuidados Continuados da Unimed Cascavel.

 

“Um evento gratuito deste nível mostra a maturidade e compromisso da equipe local em tratar a sustentabilidade também de forma social, devolvendo para a sociedade a experiência exitosa de um projeto que já deu certo. O Grupo ASAS tem enorme orgulho de estar junto neste pedaço da história da saúde do Paraná e do Brasil, e Cascavel é um exemplo para todos nós’, diz o geriatra Douglas Crispim, CEO do Grupo ASAS.

 

O Grupo ASAS, fundado em 2015, atualmente expande seu modelo de gestão para o sistema Unimed, onde já conta com 6 singulares de referência, sendo 3 no Paraná. Para mais informações e inscrições no evento, acesse o link: https://www.unimed.coop.br/site/web/cascavel/simposio-de-cuidados-paliativos

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Mais informações:

PressTalk Comunicação Corporativa – Assessoria de imprensa do ASAS Health

Thais Abrahão (thais@presstalk.com.br) – (11) 9 9900-8402 / (11) 3061-2263 e Rosana Monteiro – (Rosana@presstalk.com.br) – (11) 3062-0843

 

Pandemia de Covid faz crescer busca por hospitais de transição

SÃO PAULO, MAIO de 2021 – Entre os diversos serviços que ganharam destaque durante a pandemia, os hospitais de transição passaram a ser reconhecidos pelo seu importante trabalho de reabilitação de pacientes que se infectaram com o coronavírus, passaram por longos períodos de internação e ficaram com sequelas graves, como perda de funcionalidades e fraqueza.

 

Estas instituições são destinadas aos pacientes dependentes de cuidados médicos complexos, mas que não precisam estar em um hospital geral. Nelas, eles recebem cuidados multidisciplinares e podem completar o período de recuperação antes de voltar para casa.

 

Especialistas britânicos estimam que cerca de 45% dos pacientes que recebem alta hospitalar necessitam de algum nível de reabilitação e assistência médica e 4% necessitarão de reabilitação intensiva sob regime de internação (British Journal of Sports Medicine, junho de 2020).

 

O processo de recuperação do paciente após a COVID-19 vai além dos testes negativos sobre a presença do vírus no organismo. Aqueles que apresentam a forma grave da COVID-19 necessitam de internação em UTI e ventilação mecânica, ficando por semanas acamados. “Por conta disso, podem ser acometidos por fraqueza muscular e respiratória, fadiga, alterações de sensibilidade e importante perda da independência para realização de atividades básicas da vida diária, tais como andar, comer ou tomar banho sem auxílio”, explica o médico intensivista Dr. João Gabriel Ramos, Gerente Médico da Clínica Florence – hospital de transição localizado em Salvador (BA) e especializado no atendimento a pacientes que necessitam de reabilitação intensiva ou cuidados paliativos.

 

De acordo com Dr. João, que também é membro da Sociedade de Terapia Intensiva da Bahia / Associação de Medicina Intensiva Brasileira, a Clínica Florence já recebeu mais de 80 pacientes neste perfil. Conforme dados preliminares referentes ao ano de 2020, os pacientes admitidos para reabilitação pós-COVID, provenientes de hospitais gerais, tinham em média 64 anos: 87% eram completamente independentes antes da doença. Estes pacientes foram transferidos para a Florence após internação prolongada (média de 35 dias no hospital de origem), com 9 em cada 10 pacientes tendo tido passagem por UTI, 78% necessitado de ventilação mecânica invasiva e 53% de traqueostomia.

 

No momento da admissão na Florence, apenas 37% dos pacientes apresentavam dependência funcional leve ou independência, sendo que 63% apresentavam dependência grave ou total. Após uma média de 35 dias de internação, 48% receberam alta com independência funcional e 38% com dependência leve, embora 14% ainda tenham sido desospitalizados com dependência grave ou total.

 

Dr. Fernando Mendonça, médico e cirurgião, se viu do outro lado, como paciente, ao desenvolver a forma grave da COVID-19. Após 45 dias internado na UTI e submetido a intubação, ainda em uso de sonda gástrica, traqueostomizado e com nível elevado de dependência, ele deu entrada na Florence para reabilitação. “Tinha tudo ali, médico 24 horas, exames e equipe completa de fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional, além de acompanhamento psicológico. E o principal foi a possibilidade de ter minha família por perto, acompanhando minha evolução”, conta Mendonça, que já teve alta e voltou para o domicílio completamente independente.

 

O tratamento multiprofissional com equipe integrada envolve a participação de médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, farmacêuticos, nutricionistas, assistentes sociais e psicólogos. Segundo a fisioterapeuta Flaviane Ribeiro, coordenadora de Reabilitação na Clínica Florence, “o protocolo de exercícios, assim como definição de objetivos e metas a serem alcançadas, é desenvolvido especificamente para cada paciente, garantindo uma internação segura e humanizada”. Ainda de acordo com a especialista, o início precoce do tratamento garante melhores resultados.

 

Para Dr. Douglas Crispim, CEO da consultoria ASAS Health, que é especializada na implantação e gestão de serviços de cuidados paliativos, é importante destacar que as ações de reabilitação estão alinhadas com os princípios e recomendações dos cuidados paliativos. “Tenho atendido pacientes com sequelas das mais diferentes gravidades e com as consequências tardias da COVID-19. Muitas vezes me pergunto como estaria este paciente caso tivesse acesso a reabilitação precoce de alto nível”, pontua.

 

Douglas ainda reforça, em especial, a fragilidade causada pelas grandes internações aos idosos. “Temos que lembrar que 25 a 35% dos idosos admitidos em hospitais irão perder sua independência depois da internação, caso sobrevivam. Todos os profissionais são responsáveis por esse número ser menor, indicando reabilitação precoce. Quando isso não ocorre, não é raro que as consequências sejam uma piora progressiva levando o paciente a maior morbidade e mortalidade”, conclui o especialista.

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ASAS Health e MSF criam projeto de cuidados paliativos

SÃO PAULO, DEZEMBRO de 2020 – A pandemia do novo Coronavírus amplificou o sofrimento de pacientes, pela própria doença física, e também dos familiares, em razão do aumento da ansiedade, já que a Covid-19 tem rápida evolução, sintomas intensos e alto risco de morte. Tanto que só no estado de São Paulo já foram registrados mais de 1 milhão de casos, com 38 mil óbitos, desde fevereiro último, e os números não param de crescer.

 

Diante da gravidade da pandemia, das altas taxas de óbitos na UTI e da necessidade de melhorar a assistência especializada a esses pacientes e seus familiares, a organização de ajuda humanitária Médicos Sem Fronteiras (MSF), com apoio da Secretaria Municipal da Saúde, e a consultoria técnica ASAS Health desenvolveram o Projeto Acolher, uma iniciativa inédita, que resultou na criação de uma unidade de cuidados paliativos para pacientes com Covid-19, no Hospital Municipal Tide Setúbal, no bairro de São Miguel Paulista, zona leste da cidade de São Paulo.

 

Os cuidados paliativos consistem em uma abordagem multidisciplinar, que visa melhorar a qualidade de vida dos pacientes e de suas famílias diante de uma doença que ameace a vida, por meio da prevenção e alívio do sofrimento, da identificação precoce, avaliação impecável e tratamento de dor e demais sintomas físicos, sociais e psicológicos.

 

A iniciativa de MSF tem apoio da Secretaria Municipal da Saúde, que disponibilizou a estrutura da clínica médica do Hospital Municipal Tide Setúbal, e da consultoria ASAS Health, que deu todo o suporte técnico, desde a criação dos protocolos e do manual clínico, e treinamento dos profissionais, muitos com experiência em cuidados paliativos.

 

O treinamento incluiu 20 aulas e 2 workshops, presenciais e online, bateria de casos clínicos e oficina prática, com o objetivo de embasar as condutas internas da equipe, abrangendo tópicos como: Princípios dos Cuidados Paliativos; Cuidados Paliativos e Covid-19 – Triagem e Alocação de Pacientes; Sedação Paliativa; Comunicação Eficiente na Crise; Luto: Princípios Gerais e Covid-19, dentre outros.

 

No total, o Projeto Acolher conta com 10 leitos e uma equipe de 22 profissionais, além do suporte técnico de especialistas do ASAS e de MSF. A previsão é que o projeto siga o até final de janeiro de 2021, e após esta data as atividades do projeto passem integralmente para a gestão do Hospital Tide Setúbal, beneficiando pacientes da zona leste de São Paulo.

 

“Para MSF, cuidados paliativos é um recurso importante em meio a esta grande pandemia de COVID-19, para oferecer condições humanas e dignas de alívio da dor e dar ferramentas importantes para o paciente e familiares enfrentarem o processo da doença, quando a resposta aos tratamentos já não mais se apresenta. Como organização de ajuda humanitária, MSF se dedica a salvar vidas e também aliviar o sofrimento com todos os recursos de saúde disponíveis”, explica Mônica Carvalho, coordenadora do projeto de Cuidados Paliativos de MSF no Hospital Municipal Tide Setúbal.

 

Para o geriatra Douglas Crispim, Diretor Técnico da consultoria ASAS Health, o Projeto Acolher é um marco histórico pelo cunho humanitário e por ter sido montado de forma totalmente estruturada em tempo recorde. “Nosso foco é totalmente alinhado ao de MSF, no sentido de deixarmos um legado, em termos de estrutura e protocolos, que o Hospital Municipal Tide Setúbal possa usar nos cuidados de saúde e que beneficie os pacientes do SUS, mesmo depois que a pandemia de Covid-19 for superada”, diz o especialista.

 

Segundo a Médica Paliativista Gabriela Hidalgo, “dificuldades sempre existirão, e devemos estudá-las, crescer com elas e superá-las! Os Cuidados Paliativos são um direito do ser humano reconhecido pela OMS, que devemos lutar para implementar de forma cada vez mais ampla e acessível.”

 

“O objetivo é reduzir o sofrimento do paciente pelo reconhecimento rápido de casos e o acompanhamento da enfermaria, pois todos os integrantes são paliativistas. E também pensar na família, uma vez que os protocolos incluem visitas e reuniões online. Os pacientes podem ver os familiares, ou ouvir o áudio, o que faz muita diferença na recuperação”, diz Beatriz Souza, enfermeira e uma das consultoras do ASAS, que implantou o projeto.

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Curso gratuito capacita médicos em comunicação difícil

SÃO PAULO, JULHO de 2020 – A mortalidade elevada em UTIs, o grande número de notícias de óbito e de piora dos pacientes levam profissionais de saúde de todo o Brasil a buscarem ajuda para uma habilidade aparentemente simples, mas quase não ensinada nas faculdades de Medicina: a comunicação.

 

O fato é que em saúde a comunicação não é tão simples e muitas vezes é negligenciada. Já não é novidade um familiar ou paciente reclamar da forma como os médicos se dirigem a eles. “Ainda existem muitos profissionais que preferem falar mais do que ouvir e não se conectam de verdade com aqueles que estão sendo cuidados”, alerta o geriatra Douglas Crispim, um dos autores e responsável pela iniciativa #comunicandomelhornacrise.

 

“Ao disponibilizarmos os protocolos, imediatamente instituições e profissionais de todo o Brasil começaram a se manifestar em busca de mais orientações. Muitas instituições implementaram os protocolos de visitas virtuais e boletins on-line, e compartilharam suas experiências”, relata o especialista.

 

Assim, por não ser possível atender a todos pontualmente, o grupo decidiu criar, por meio do IBCS (Instituto Brasileiro de Comunicação em Saúde), um curso gratuito, que acabou superando as expectativas em termos de adesão, congestionando a plataforma online de matrículas. “Inicialmente imaginávamos muitas pessoas, mas não tanto quanto aconteceu”, relata a médica Sarah Ananda, uma das palestrantes.

 

Desenvolvido no formato online, o curso “Comunicando Melhor na Crise” inclui seis aulas com especialistas de diferentes áreas da saúde, somando 6 horas de conteúdo, que estarão disponíveis para visualização entre os dias 3 de agosto e 3 de setembro de 2020, além de um webinar com transmissão ao vivo.

 

O foco do curso é orientar os profissionais de saúde sobre como melhorar a comunicação em cenários adversos – a exemplo da pandemia do novo Coronavírus -, com pacientes, familiares e entre os próprios colegas de trabalho.

 

Para Crispim, a grande procura pode ser um sinal de que as instituições e profissionais estão buscando adequar-se a novas demandas. “Há sinais de um futuro em que o valor em saúde será pautado na satisfação dos clientes e pacientes, porém resta saber se este legado permanecerá após a pandemia.”

 

Conheça os temas das aulas e um breve currículo dos palestrantes:

 

1)“Comunicar é importante, mesmo a distância”, com Maria Júlia Paes da Silva. Professora titular aposentada da EEUSP (Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo).

 

2) “Cenários hospitalares e tomadas de decisão”, com Sarah Ananda Gomes. Médica clínica, com residência em Cuidados Paliativos pelo HCFMUSP, atual presidente da SOTAMIG, vice-presidente do comitê de Bioética do Grupo Oncoclínicas e coordenadora do serviço de Cuidados Paliativos do Hospital Felício Rocho, em Belo Horizonte (MG).

 

3) “Lidando com a morte e as perdas na pandemia”, com Millena Câmara. Psicóloga, mestre em Psicologia, especialista em Psicologia do Luto, Psicologia Hospitalar e Terapia Familiar. Membro do IWG (International Working Group on Death, Dying and Bereavement), fundadora do Núcleo Apego e Perdas e consultora no IBCS.

 

4) “Cuidando da equipe e identificando sinais de sofrimento”, com Walmir Cedotti. Psicanalista Clínico, atua no desenvolvimento de líderes e equipes no HCFMUSP e no ICESP, consultor de desenvolvimento humano para instituições. Ministra treinamentos em comunicação, liderança e desenvolvimento humano no IBCS.

 

5) “Visitas virtuais: Organizando protocolos institucionais”, com Douglas Crispim. Médico geriatra e paliativista. Doutorado em cuidados paliativos. Ministra a disciplina de comunicação difícil para a residência multiprofissional de Cuidados Paliativos do HCFMUSP. Fundador e líder do IBCS (Instituto Brasileiro de Comunicação em Saúde).

 

6) “Compaixão em tempos de pandemia”, com Alexandre Silva. Enfermeiro, professor da Universidade Federal de São João del-Rei, mestre e doutor em Cuidados Paliativos.

 

Faça o seu cadastro no site e inscreva-se já. As aulas estarão disponíveis a partir do dia 3 de agosto e as vagas são limitadas. Curso com certificado.

 

Saiba mais sobre o curso: https://www.youtube.com/watch?v=SBFflH_mGb4

 

Inscrições: https://ibcsinc.eadbox.com

 

Mais informações: https://www.ibcsinc.org/comunicando-melhor-na-crise.

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Isolamento por Covid-19 impõe desafio a interação familiar

SÃO PAULO, ABRIL de 2020 − O isolamento por Covid-19 leva as pessoas a vivenciarem a pandemia sob diferentes perspectivas. Dentre elas, certamente, ser paciente ou familiar de um paciente internado podem ser as mais dramáticas, principalmente pacientes idosos e correndo maior risco de agravamento do seu quadro.

 

Normalmente, a maioria dos serviços permite presença de acompanhantes durante as internações, principalmente para pessoas idosas e crianças. Além disso, existem horários claros de visita que variam conforme a instituição. A companhia de um ente querido pode ajudar no enfrentamento das doenças e no melhor convívio com o novo ambiente longe de casa.

 

As recomendações da Organização Mundial da Saúde são claras e fortes com relação ao novo Coronavírus: isolamento físico completo, principalmente para pacientes graves. Estas pessoas apenas terão contato físico presencial com os profissionais de saúde.

 

Observando as médias de tempo de internação, recuperação e falecimento, temos um cenário que pode já estar sendo dramático para muitas pessoas. Pessoas estão sendo internadas, permanecendo longos períodos no hospital, muitas piorando e falecendo. Familiares em casa, informações de forma indireta e muitos sem interação com o paciente.

 

Outro ponto observado é de que a elevação do número de casos tende a ser rápida, dificultando adaptações durante o pico numérico. Soma-se a isto o fato de que, no Brasil, mesmo para pacientes menos graves, em se tratando de idosos de baixa renda, poucos terão manejo e acesso a um aparelho telefônico, e para os pacientes mais graves, em uso de ventilação mecânica, certamente a maioria atravessará os dias apenas ao som dos aparelhos.

 

Pensando nisso, um grupo de estudiosos da área de comunicação em saúde propõe adaptar os hospitais para um modelo de visita virtual simples e de baixo custo, que evitam o isolamento físico por Covid-19. Para eles, a instituição deveria constituir um time de comunicação para a crise, composto por psicólogos e outros profissionais, que agendariam as interações com familiares via aplicativos simples de videochamadas.

 

Para o mesmo grupo, pacientes sem capacidade de comunicar verbalmente poderiam receber diariamente mensagens ou chamadas em viva-voz das pessoas que amam. Documento, já disponível em sites como do COREN-SP e SOTAMIG, orienta as instituições em como organizarem seus times para que as visitas virtuais ocorram e apoiem a organização do tempo para os times da ponta, principalmente enfermeiros, médicos, fisioterapeutas e técnicos de enfermagem.

 

Segundo Douglas Crispim, médico geriatra e um dos autores, “basta imaginarmos uma pessoa doente, idosa, sem poder falar com seus familiares há dias, e multiplicar isto por centenas de casos”. Segundo ele, a função dos autores é “facilitar e dar ideias para os hospitais e unidades com leitos improvisados. Preparar antes pode reduzir muito o estresse da equipe e líderes durante o pico dos casos”.

 

Na opinião de Sarah Ananda, médica e autora, “as instituições precisam adaptar-se a esse novo cenário que estamos vivenciando e, principalmente, saber que há sim como conciliar a efetividade e humanização usando a tecnologia como nossa aliada. O isolamento físico não deve impor também um isolamento de informações e trocas para todos envolvidos: pacientes, familiares e profissionais de saúde”.

 

Millena Câmara, psicóloga e membro do IWG, chama atenção para que “os adultos fiquem atentos às crianças enquanto membros da família e ao seu direito de receberem as informações sobre os agravos e sobre a morte de seus familiares, possibilitando que vivenciem seu luto de forma acolhedora e integrada aos demais familiares e assim possam ser cuidadas em seu sofrimento diante da perda. O desamparo está na solidão de um luto que não é permitido e assim precisa ser silenciado”.

 

O sofrimento da equipe não pode ser deixado de lado, profissionais de saúde também sofrem: “As equipes de profissionais que estão à frente nos cuidados aos pacientes são formadas por pessoas, filhos, pais, mães, esposos e esposas que sofrem ao verem seus pacientes vivendo a angústia de terem seus familiares ausentes nestes momentos. Comunicar-se é essencial para a vida, em todos os âmbitos. Quando interagimos nos tornamos mais fortes frente aos desafios, ainda que seja de forma virtual”, finaliza Walmir Cedotti, que atua no Hospital das Clínicas da FMUSP.

 

Os autores disponibilizam um e-mail para apoiar e tirar dúvidas de instituições e profissionais, para evitar o isolamento por Covid-19: comunicandomelhornacrise@gmail.com

 

Clique aqui e leia mais no site do IBCS (Instituto Brasileiro de Comunicação em Saúde).

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